terça-feira, 18 de outubro de 2011

Odilon Redon - Príncipe de sonhos - 1840-1916




Musée Fabre - Montpellier
Data: 07 de julho de 2011 a 16 de outubro de 2012





Evitado pelos museus durante várias décadas, Odilon Redon (1840-1916) foi objeto de uma grande retrospectiva no Grand Palais, agora em Montpellier.


De seus "negros" pasteis oníricos encantados, a exposição oferece uma redescoberta desse precursor do simbolismo.










Fora dos círculos artísticos parisienses, Odilon Redon faz seu aprendizado com o gravador Rodolphe Bresdin em Bordeaux.

Esta experiência reforça seu o gosto pelo branco e preto. O carvão se torna o se principal meio de expressão. Ele inventa esta técnica num mundo fantástico melancólico e povoado por estranhas criaturas.









Redon é frequentemente difícil em seus julgamentos estéticos. Apesar de ser contemporâneo de Monet, ele não adere ao movimento impressionista.

Delacroix é a referência definitiva para ele. Redon e confidencia em seu diário, intitulado "a si mesmo": " Só Delacroix toca na cor moral, e na cor humana."











Em 1860, Odilon Redon descobriu Edgar Allan Poe e suas fantástica histórias. Ele se inspira para criar seis pranchas que reune em um álbum que chama de "À Edgar Poe".

Ele também criou um álbum de 24 litografias sobre o tema de A Tentação de Santo Antônio de Gustave Flaubert. Os mundos descritos por Flaubert neste romance são consistentes com os estranhamente concebidos por Redon.










A partir de 1890, a cor faz uma brilhante aparição na obra de Redon. Usando os pastéis, da mesma maneira com trabalhou com o carvão.

Redon pinta bouquets de flores silvestres, retratos cenas mágicas ou mitológicas. A melancolia dá lugar à uma serenidade cheia de sonhos.








Em 1890, o Barão de Redon Domecy faz uma encomenda para a sala de jantar a Redon. A decoração combina técnicas de óleo, têmpera e pastel. Foi reconstituída como um todo no seu aspecto original para a exposição.












Odilon Redon tinha um livro de contas muito preciso que ele chamou de O LIvro da Razão. Apresentado no anexo do catálogo da exposição, este livro permitiu aos historiadores de arte refazer a ordem cronológica da obra do pintor.

Este livro é mantido na Biblioteca Jacques Doucet em Paris.
































http://museefabre.montpellier-agglo.com/








Musée Fabre
13, rue Montpelliéret
34000 Montpellier
Tel : +33 (0)4 67 14 83 00

Um comentário: