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Antes de ser arquiteto e urbanista, Le Corbusier foi um pintor, um artista livre para aceitar em sua linguagem expressiva a grande variedade de propostas que estão sendo desenvolvidos pela vanguarda europeia. Portanto, há obras que se referem aos amigos parisienses, cubistas e obras surrealistas e outras mais espontâneas, já relatados em poucas palavras algumas das grandes conhecimentos formais e de construção que farão parte de sua obra arquitetônica.
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Na década de quarenta o sinal pictórico para Le Corbusier assume uma maior identificação, propondo um figuras imaginárias, devido a um estilo real. Nem todo mundo está destinado a uma obra pública, de fato. Muitos trabalhos referem-se a uma dimensão privada e familiar de valor artístico, quase tornando-se parte de um diário íntimo. E mesmo quando o artista se torna famoso, desenho e pintura será uma espécie de retiro isolado, protegido do ritmo frenético dos projetos e entregas.
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A exposição estará aberta até domingo, 25 de agosto é comissariada por Rosanna Padrini Dolcini e Federico Sardella. A idéia é descobrir a dinâmica do processo criativo de Le Corbusier.
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