domingo, 19 de maio de 2013

Gobelins por natureza. Elogio da vegetação XVI - XIX.

Paris, Galerie des Gobelins - O assunto é atraente e muito de acordo com a estação. A nova exposição no Gobelins é um hino à natureza, a vegetação e o poder das flores, tudo menos efêmero quando crescendo em lã e seda.
Paris, Galerie des Gobelins - The subject is enticing and very much in keeping with the season. The new exhibition at the Gobelins is a hymn to nature, vegetation and the power of flowers, all less ephemerous when growing in wool and silk.



1. Vegetation with Cabbage Leaves Flemish tapestry, 16th century Photo : Mobilier national/Isabelle Bideau
 
Cerca de cinqüenta peças de tapeçaria e mobiliário, bem como rendas, conversam juntas, em uma mistura de períodos e técnicas, oferecendo suas interpretações de folhagem, ou naturalistas ou estilizadas, em que, por vezes, os seres humanos vislumbrar ou animais escondidos. Aqui, o visitante descobre as acrobacias decorativos de repolho século 16 deixa que cobrem a tapeçaria inteira, delineada com uma borda (fig. 1); lá, um campo de grama balançando ao vento forma uma paisagem do século 20 que fica em algum lugar entre uma visão realista, sugerindo até mesmo uma certa perspectiva e uma visão onírica de um universo azul (fig. 2).

About fifty tapestry and furniture pieces, as well as lace, converse together, in a blend of periods and techniques, offering their interpretations of foliage, either naturalist or stylized, in which we sometimes glimpse humans or animals hiding. Here the visitor discovers the decorative contorsions of 16th century cabbage leaves covering the entire tapestry, outlined with a border (ill. 1) ; there, a field of grass swaying in the wind forms a 20th century landscape which lies somewhere between a realist view suggesting even a certain perspective and a dreamlike vision of a blue universe (ill. 2).




3. Charles Le Brun (1619-1990) Spring Gobelins Tapestry Paris, Mobilier national
Photo : Mobilier national/Isabelle Bideau


No entanto, outros setores são mais difíceis de identificar, como o que apresenta apenas obras contemporâneas, a fim de mostrar "o eterno invariável caráter constante, permanente do elemento vegetal", pelo menos como sugere o comunicado de imprensa. A falta de um catálogo da exposição faz essa escolha de deixar os visitantes no escuro ainda mais incompreensível.

However, other sections are harder to identify such as the one presenting only contemporary works in order to show "the constant, timeless, invariable, permanent character of the vegetable element", at least as suggested by the press release. The lack of an exhibition catalogue makes this choice of leaving visitors in the dark even more incomprehensible.



4. Jean Lurçat (1892-1966) Spring, 1946 Aubusson Tapestry Paris, Mobilier national Photo : Mobilier national/Isabelle Bideau
 

Infelizmente, porém o efeito geral é impressionante, o objetivo da exposição permanece obscuro. Não só existem sinais explicativos ao longo da exposição, mas as várias seções da visita temática nem sequer afirmam. Os visitantes são deixados à própria sorte em descobrir-los. Alguns são naturalmente óbvias, como na sala mostrando as quatro estações com tapeçarias de Le Brun e Jean Lurçat (fig. 3 e 4) ou na porção destacando jardins, o homem domar a natureza, onde mais uma vez descobrimos Le Brun com os filhos ao lado de Jardinagem notadamente Le Jardin des Gobelins, uma versão pixel por Christophe Cuzin de 2012.

Unfortunately, though the general effect is stunning, the purpose of the exhibition remains unclear. Not only are there no explanatory signs throughout the exhibition, but the various sections of the thematic visit are not even stated. Visitors are left to their own devices in figuring them out. Some are of course obvious like in the room showing the four seasons with tapestries by Le Brun and Jean Lurçat (ill. 3 and 4) or in the portion highlighting gardens, man taming nature where we again find Le Brun with his Children Gardening alongside notably Le Jardin des Gobelins, a pixel version by Christophe Cuzin from 2012.

 


2. Milva Maglione (1934-2010) Spring Wind in the Afternoon, 1962 Gobelins Tapestry
Paris, Mobilier national Photo : Mobilier national/Isabelle Bideau

Gobelins por natureza. Eloge de la Verdure. Séculos XVI e XX, a partir de 09 de abril de 2013 a 19 de janeiro de 2014. Galerie des Gobelins, 42 Avenue des Gobelins 75013 Paris. Tel: +33 (0) 1 44 08 53 49. Aberto de terça a domingo, das 11h às 6h. Entrada: 6 € (reduzido: € 4).

Gobelins par Nature. Eloge de la Verdure. XVIe-XXe siècles, from 9 april 2013 to 19 january 2014. Galerie des Gobelins, 42 avenue des Gobelins 75013 Paris. Tél : +33 (0)1 44 08 53 49. Open from Tuesday to Sunday, 11am to 6pm. Admission : 6 € (reduced : 4 €).

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